terça-feira, 31 de julho de 2012

Uma mudança necessária

Durante muito tempo pude fazer uma série de coberturas e análises, principalmente sobre esporte e política, que foram postadas aqui, no Boleiros da Arquibancada e no Blog de uns Poaenses, mas esta rotina está para mudar.

Por conta de outros projetos, não terei o mesmo tempo disponível para estes blogs, espaço que classifico importantíssimo para a divulgação de informações, que deixam de ser restritas à "grande mídia", mas sempre com qualidade e o indispensável discernimento. 

Não será o fim de meu trabalho como blogueiro, muito pelo contrário, a opção é para ganhar experiência como jornalista e assim poder melhor apurar, escrever e atuar com mais qualidade. Mas, por conta da atuação prática intensa, a redução de tempo é inevitável.  

Os blogs me deram enorme experiência para produzir melhores textos e aprimorar a escrita. Agora é a vez de aprimorar outros pontos que preciso para minha carreira de jornalista e, para isso, o trabalho diário e contato com uma área ampla será essencial. Mesmo assim, não os deixarei de lado e postarei algumas análises quando for possível.

Este novo projeto profissional é na área do turismo, onde poderei conhecer nosso país presencialmente, ou como diriam alguns profissionais do jornalismo, in loco. Agora atuarei no jornal Diário do Turismo e certamente irei adquirir conhecimento que fará a diferença no meu futuro como jornalista.

Além de “prestar contas” com os leitores e seguidores, este post tem como o objetivo agradecer quem me ajudou nestes três anos na rede com os blogs. Todos os amigos de Boleiros da Arquibancada, os que estão e os que seguiram suas carreiras, os parceiros de blogs, amigos de escola e faculdade e, claro, a cada um que usou seu tempo para ler meus textos.

Esta atual rotina deixará de ser tão intensa para melhorar o trabalho exposto nestas mídias. Agradeço a todos que ajudaram até então, e esta mudança é para ter cada vez mais qualidade e credibilidade.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Rafael cortado, e agora?

Foto: Divulgação CBF

A CBF confirmou o corte de Rafael da disputa das Olimpíadas de Londres.

O arqueiro santista lesionou o cotovelo direito durante treino específico para goleiros na manhã de ontem e exames indicaram trauma no osso, e por este motivo foi cortado da competição.

Sendo assim, a titularidade na estreia recai então para o goleiro Neto, revelado em 2009 pelo Atlético-PR e logo vendido para a Fiorentina-ITA, por 3,5 mi de euros.

Na Olimpíada, cada seleção pode ter apenas dois goleiros, mas Mano Menezes havia levado junto com os dois convocados Gabriel, do Milan, por precaução.

A preocupação do treinador se tornou real e precisou inscrever o atleta titular na conquista do último Sul-Americano Sub-20 pela seleção.

Gabriel tem carreira parecida com a de Neto. Logo que se despontou foi vendido, mas a diferença é que o atual rossonero foi bem com a seleção e não atuando em clube.

Mano Menezes gosta de se prevenir e logo chamou outro atleta para ficar em stand-by, sendo ele o goleiro Renan Ribeiro, do líder Atlético-MG.

Mas, após ouvir tantos nomes de goleiros, a dúvida que fica é: eles serão capazes de substituir Rafael, campeão da Libertadores 2010 com o Santos e titular da seleção neste ano?

Se a resposta for pautada apenas na experiência de cada um em equipes profissionais, dificilmente a resposta será positiva.

Neto e Gabriel sequer estrearam por suas novas equipes do exterior, muito provavelmente estão sendo preparados para assumir a posição no futuro.

Se levarmos o currículo em consideração, Gabriel desponta como melhor substituto, exatamente por ter conquistado o título do Sub-20, tendo sido importante em momentos decisivos, assim como Neymar e Lucas.

Só que não podemos esquecer da coletividade do futebol e dos companheiros que Gabriel e Neto terão em campo.

Mesmo que ambos não tenham as mesmas características que Rafael, estarão protegidos por Thiago Silva, Marcelo e outros jogadores experientes.

O objetivo não é tirar a responsabilidade de ambos, mas ressaltar a qualidade do grupo formado para conquistar o ouro.

Vale lembrar que o Brasil é a única equipe que está praticamente com o time profissional nesta Olimpíada, o que passa confiança, favoritismo e muita responsabilidade aos atletas.

Afinal, estamos falando do único título que o futebol mais vencedor do mundo não tem, o que pode ser comparado à pressão de se vencer uma Copa do Mundo em casa.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Debate discute problemas de Poá

*Retirado do Blog de Poá.

A Câmara Municipal de Poá receberá no próximo dia 25 o debate “Futuro de Poá: o desafio dos novos eleitos”. O objetivo é reunir especialistas nas áreas de educação, cultura, meio ambiente e gestão pública para elaborar diagnóstico da realidade do município e apontar alternativas de modo a pautar os projetos dos candidatos nas eleições 2012.

O evento ocorre numa inédita parceria entre o Blog de Poá, que completou cinco anos em julho, o Comitê da Cidadania Ativa e o Instituto de Formação Política Augusto Boal.

As organizações celebram este momento eleitoral como importante espaço de cidadania na vida do cidadão. Somente bem informados é que as escolhas poderão ser realizadas corretamente. Assim, o debate servirá como um instrumento para levantar problemas e soluções e para que o eleitor receba elementos para avaliar seus candidatos.

Entre os convidados da noite, está Alexandre Piero, Professor da PUC/GO e Coordenador Pedagógico de Gestão Pública da ETEC CEPAM (Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Municipal). Ele tem experiência em Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: juventude, identidade, cultura, política, participação, educação.

Além disso, estará presente também Roberto do CRUMA, para falar do tema Meio Ambiente, Cláudio Domingos, que tratará de Educação e Cultura, devido as suas longas atuações em Poá, e o Jornalista Delcimar Ferreira, que debaterá sobre transparência e comunicação na administração pública

O debate será na Câmara Municipal de Poá, a partir das 19h do dia 25 de julho.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Arthur Stabile entrevista Deputado Ivan Valente

No último sábado Poá recebeu a visita do deputado federal por São Paulo e Presidente nacional do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) Ivan Valente. O parlamentar esteve presente no seminário sobre educação realizado pelo partido no município, que faz parte de uma série de discussões feitas junto com a população e tem o objetivo de formar o plano de governo de Milton Bueno (candidato do partido à Prefeitura) para Poá.

As discussões pautaram um dos temas colocados entre os que precisam de maior atenção no Brasil. Atualmente o país investe 5,3% do PIB (Produto Interno Bruto) neste setor, quantidade classificada como insuficiente por diversos especialistas da educação. Entre as pessoas que lutam para aumentar este investimento está Ivan Valente, que ressaltou a necessidade de ampliar o valor para 10% da nossa riqueza para a pasta, que tem crise escancarada pela greve das universidades federais. Além disso, o deputado comentou sobre qual o papel deve ser exercido pelo município na melhora da base educacional do país. Leia abaixo a entrevista.

Foto: Alesp
Arthur Stabile: Deputado, depois de tanta luta o Plano Nacional de Educação foi aprovado com 10% do PIB para a educação. E agora, o que será feito?
Ivan Valente: Foi aprovado na comissão especial, foi uma vitória expressiva da sociedade civil e dos deputados da comissão, uma reivindicação muito antiga, porque sem recursos para a educação não há qualidade, não há valorização do magistério, não há fim do analfabetismo no nosso país. Colocar todos os estudantes no ensino médio, ampliar drasticamente o ensino superior público com qualidade, tudo isso dependia de recursos. Agora, basta saber se o Governo quer mesmo colocar 10% do PIB na educação nos próximos dez anos, e essa é a grande batalha a ser travada agora, ou no plenário da Câmara ou no senado. Então precisamos aumentar a pressão social e popular pela manutenção da votação que foi unanime na comissão especial pelos 10% da riqueza nacional investidos em educação pública de qualidade.

AS: O senhor falou da pressão popular e atualmente estamos num quadro de greve das universidades federais, tanto de professores quanto de alunos. O que esse quadro de greve representa para a população?
IV: Demonstra que há uma grande insatisfação das universidades, que o Governo acabou de transferir R$ 15 bilhões de impostos devidos pelas faculdades particulares para o ProUni e, no entanto, as universidades públicas estão sucateadas. Então foi transferência de recurso público para o setor privado. O Governo deveria adotar outra política que é a expansão do ensino público superior com qualidade, com remuneração digna, com plano de carreira para os professores e garantia de que um aluno da escola pública do ensino básico venha a cursar uma universidade, um curso superior com ensino, pesquisa e extensão com qualidade na educação.

AS: O ensino básico, como sabemos, começa pelo município. Muito se falou que as atuais matérias não cumprem o papel de educação, de formar os cidadãos. Como o município pode melhorar a educação básica para as crianças?
IV: Tudo começa no município, desde a oferta das creches e da pré-escola, que é uma base para a socialização da criança e garantir que ela vai ter um desenvolvimento cognitivo posterior. E o município precisa aplicar a sua responsabilidade constitucional, tudo que ela propõe, na educação e ao mesmo tempo exigir dos poderes da união e dos estados que se cumpra uma escala de continuidade do processo educacional com qualidade e investimento maciço. Então os municípios também precisam receber mais recursos do plano federal e estadual. É preciso que funcione um sistema nacional de educação, articulado nacionalmente nas três esferas, município, estado e união, garantindo acesso, permanência  e qualidade na educação.

Aproveite para ouvir a entrevista:

Arthur Stabile entrevista Ivan Valente by ArthurStabile

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Felipão: A vontade de ficar e o dom das polêmicas


O título da Copa do Brasil acabou não só com o jejum do Palmeiras.

A vaga conquistada para a próxima Libertadores – podendo enfrentar o rival Corinthians – atrai olhares para o clube, após tempos de seca.

E não desperta atenção só de quem está de fora.

Com contrato perto do fim, a chance de conquistar a América anima Felipão a ficar.

Antes, o treinador havia sacramentado sua saída. Agora, com a taça e a vaga em mãos, o técnico pentacampeão vê espaço para um novo projeto no Palmeiras.

Só que Felipão não abre fácil o jogo, nem dentro nem fora de campo.

Como garantir a permanência do comandante se ele declara não ver problemas em assumir o maior rival no futuro?

Para outros treinadores, impossível.

Só que estamos falando de Scolari.

Pentacampeão, pai de famílias históricas no futebol e treinador que não abre o jogo, dentro ou fora de campo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Redenção

Foto: Google 

Muito tempo o torcedor palmeirense esperou para soltar o grito de campeão da garganta.

Ele veio, depois de 12 anos amargando tristezas e apenas um paulista (2008), que não acabou com a espera dos palestrinos.

Novamente sob o comando de Felipão o time voltou a conquistar um título de expressão nacional, voltou a ser Palmeiras.

O time foi classificado como apenas mais um desde o começo da competição, como de costume nos últimos anos.

As vitórias foram vindo e entre elas a eliminação do Paulistão para o Guarani.

A equipe se abateu, mas foi após o tropeço que começou o pensamento de poder chegar longe.

Contra o Paraná, no sul, os paulistas conseguiram vencer por 2x1 e ganharam animo, vencendo o jogo de volta por 3x0.

Foi então que o time teve o seu acerto tático, pelas mãos de Felipão e também por acreditar que era possível.

Na sequência da competição, parecia que estávamos falando de uma equipe diferente, renovada e consistente dentro de campo.

A prova disso foio jogo contra o Grêmio no Olímpico, onde o comprometimento tático rendeu a vantagem de 2 gols conquistadas em dois contra-ataques.

Por sinal, a defesa se tornou o ponto forte da equipe, o que não é surpresa vindo de um time de Felipão.

Nela, Thiago Heleno se tornou homem de cnfiança nos jogos finais, ganhando moral e ainda deixando o seu companheiro de zaga, Maurício Ramos, tranquilo para as partidas.

Outro zagueiro que teve papel fundamental foi Henrique, que assumiu o papel de volante marcador e melhorou a proteção da zaga.

Se defensivamente o time havia encaixado, lá na frente Mazinho surgiu como aposta e garantia as vitórias.

Na estréia o jogador passou zerado, mas no segundo jogo marcou dois gols na goleada por 4x0 em Barueri contra o Paraná.

Depois, ainda fez um contra o Grêmio no sul e teve papel fundamental para os gols do time.

Só que outro jogador teve este papel ainda mais claro, e justo nos momentos mais decisivos da Copa do Brasil.

A bola parada de Marcos Assunção tem histórico de ser fatal nas defesas, e mesmo sabendo disso ainda tem resultado quase certo.

Nas finais, o volante participou de dois dos três gols com assistências perfeitas para Thiago Heleno e Betinho concluírem.

Assunção não foi herói, mas pode ser a referencia deste time dentro de campo, pela experiência e vontade de alcançar a taça.

Taça que não viria sem as mãos de Bruno, pois o goleiro assumiu o gol em momento complicado e teve ótimas atuações, que fizeram da defesa palmeirense a menos vazada com seis gols sofridos.

Mas ainda assim, Felipão é o nome deste título.

Chamado por muitos como ultrapassado, o técnico pentacampeão mostrou que ainda lembra como se vence a Copa do Brasil, já tendo em casa quatro dessas taças – com Criciúma, Grêmio e o próprio Palmeiras.

Desde 2002 que Luis Felipe Scolari não se tornava campeão, desde o Mundial com a seleção.

Mas, tendo conseguido controlar a vaidade do elenco de anos anteriores, o resultado pode ser atingido e com méritos ao gaúcho.

E o treinador se redimiu com a torcida depois de tempos de conflito e resultados ruins.

O título na verdade foi uma redenção total, do treinador, dos jogadores e dirigentes com a torcida, que aguardou um período de desastradas administrações para conquistar este título.

Enfim, novamente o Palmeiras está no seu lugar, o de campeão.

Mesmo jogando da forma menos vistosa possível, o caneco teve como destino a sala de troféus do Palestra Itália.

Ainda não é o acerto completo, falta ainda melhorar o elenco e, principalmente, a parte da direção do clube.

Entretanto, o que mais precisava veio, um título, que pode se tornar o começo de mais uma era de conquistas alviverdes.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A confiança tornou real a utopia


Charge: Mário Alberto/Lancenet.com

O gol de Ralf no último minuto contra o Táchira em solo venezuelano mostrava que dessa vez o Corinthians não desistiria até suas últimas forças acabarem.

A estreia no Pacaembu mandou o nervosismo para longe com gols de Danilo e Jorge Henrique.

O 0x0 contra o Cruz Azul fez brotar uma gota de dúvidas no chopp alvinegro.

Mas, na primeira decisão da competição, Danilo marcou de cabeça e colocou o Timão como líder do grupo 6 com a vitória sobre o Cruz Azul.

A Ciudad Del Este contou com a invasão da Fiel para ver outra vitória corintiana, com gols de Emerson, Elton e Jorge Henrique, mostrando esquema seguro e consistente.

Para deixar o bando de loucos ainda mais esperançoso, o Paca foi palco da maior goleada do time, 6x0 sobre o Táchira em que seis jogadores deixaram sua marca.

Quer prova maior de coletividade?

As oitavas começaram com desconfiável empate sem gols, mas terminou com a classificação em outra vitória tranquila em casa.

Já as quartas foram os momentos mais tensos, quando a classificação estava em xeque até os 42 do 2° tempo contra o Vasco. Só que a estrela do destaque do time brilhou e Paulinho fez de cabeça o gol da esperança.

Ainda vivos. Mais vivos ainda!

Contra o Santos, o duelo mais esperado.

O atual campeão contra o esquema mais equilibrado e ajustado. A individualidade contra o coletivo.

Fora de casa, o domínio no 1° tempo rendeu o gol mais bonito da competição, marcado por Emerson Sheik, que garantiu a classificação após empate em 1x1 em São Paulo.

Se até aqui os adversários tinham sido fortes e dois deles com grande história em competições internacionais, a final tinha pela frente o maior pesadelo de times brasileiros.

15 vezes campeão continental, hexacampeão da Libertadores, sendo três conquistas em terras brasileiras – contra Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007) –, estava lá o Boca Juniors.

Em La Bombonera a promessa era de amarelada à brasileira dos corintianos. Não aconteceu. O Boca dominou o jogo, mas o que se viu foi um gol salvador de Romarinho.

Dentro do Pacaembu, eternamente casa do Corinthians, faltava uma vitória para a utopia virar realidade. E, depois de ter vencido cinco e empatado apenas um jogo em casa nessa edição, a expectativa era a mais positiva possível.

E se tornou real com dois gols do papa títulos Emerson Sheik, tricampeão brasileiro e agora Sheik das Américas, como bem classificou Juca Kfouri.

Mas o próprio Emerson pediu para não ser chamado de herói, reconhecendo que não alcançaria a taça sozinho.

E o título está em domínio do Corinthians por conta do esquema bem aplicado por seu treinador, que consegui deixar o foco bem claro aos jogadores.

Todos sabiam o que precisavam fazer para manter a força tática, com defesa postada como não se via há muito tempo, que tornaram o time literalmente invencível nesta Libertadores.

O gol alvinegro foi vazado apenas quatro vezes, mas o ataque fez seu papel e manteve a invencibilidade intacta mesmo tendo o craque Neymar e Riquelme como rivais.

Tanta eficiência não surgiu neste ano e muito menos do nada.

A estratégia de Tite vem sendo montada desde 2 de fevereiro do ano passado, na segunda maior frustração da história do clube – o rebaixamento em 2007 é e será a maior.

A eliminação da pré-Libertadores para o até então desconhecido Tolima criou um vazio no elenco e comissão técnica, sendo duro baque para Adenor Leonardo Bacchi.

Tite foi alvo de duras críticas de torcedores e dirigentes, mas foi bancado para seguir no comando da equipe.

Este vazio foi preenchido pela gana de apagar o enorme tropeço e fazer história, dessa vez conquistando a América.

Hoje vemos os frutos da coragem da diretoria corintiana e do trabalho a longo prazo da comissão técnica.

Campeão brasileiro de 2011.

Agora campeão da Libertadores.

A conquista mais esperada e sonhada veio, com calma e após anos de aprendizado, cravando o clube como grande no continente e não somente no Brasil.

O Corinthians de Tite quebra o maior tabu da história do futebol brasileiro e torna real o sonho da América ser alvinegra.

Para selar a passagem com mais uma marca na vida do clube, resta agora o planejamento da conquista do Mundial de clubes que pode ser decidido contra o Chelsea.

Será que outro capítulo inesquecível será escrito na história do Corinthians?

Foto: Ari Ferreira/Lancenet.com


terça-feira, 3 de julho de 2012

Será dessa vez?

Foto: Renato Pizzutto

Falta pouco para o torcedor fiel soltar o grito de êxtase.

São 102 anos de espera para deixar a América pintada de preto e branco.

Nunca tão perto, falta uma vitória para a taça desembarcar no Parque São Jorge após grandes decepções.

River Plate, Palmeiras, Flamengo e Tolima, todos deixaram o torcedor corintiano mais triste.

Agora toda a tristeza ficou para trás e o que importa é somente um time: Boca Juniors.

1x1 na Bombonera com domínio argentino e gol salvador de Romarinho nos minutos finais.

Alívio e decisão em casa...

Uma vitória.

Normalmente um feito sem muitas complicações.

Dessa vez a força é a mesma – dependendo, até maior –, só que o clima é diferente.

A final é encarada como “batalha decisiva”, nem que seja somente pelo bando de loucos fora dos campos.

Fiéis de um time classificado até como religião, sem explicações e de amor que segue por gerações.

Nesta quarta a história será contada no Pacaembu e certamente marcará o futebol brasileiro.

Ou pelo 4° título do Boca em solo tupiniquim.

Ou – o mais provável segundo este blogueiro – a conquista inédita do Corinthians.

Por enquanto, a dúvida e a ansiedade tem espaço garantido por mais um dia.

Faltam aproximadamente 24 horas para os 90 minutos que separam o corintiano da resposta: 

Será dessa vez?