terça-feira, 31 de maio de 2011

Finalíssima da Copa do Brasil

Vasco e Coritiba chegaram às finas da Copa do Brasil 2011. Muito desconfiado e criticado no inicio do ano o time carioca se reforçou bastante após o pior começo no campeonato estadual de sua história, e de resultado. O Coxa é o time sensação do ano. Clube com sequencia de 24 vitórias seguidas, interrompida pelo Palmeiras, depois de golear o time paulista por 6x0 em casa.


A campanha do Vasco é boa. Na primeira partida passou mole-mole pelo Comercial – MS. Na segunda fase quase tropeça, contra o ABC, precisando da segunda partida e passando apenas com um gol de diferença. O Náutico fora de casa foi fácil, passou tranquilo e foi direto pra próxima fase, onde jogou com o Atlético – PR, que deu trabalho, mas a equipe cruzmaltina venceu as duas partidas por 2x1 e foi adiante. O outro adversário, na semifinal, foi o Avaí, clube que deu mais trabalho ao Vasco. No Rio empate de 1x1, mas na volta no Sul os alvinegros não bobearam e meteram 2x0, quando pareciam jogar em casa e foram as finais.


Coxa branca, de volta à elite do nacional e time do primeiro semestre. Pela Copa do Brasil teve o Ypiranga – RS como adversário, teve que jogar a segunda partida, mas venceu sem dificuldades. O Atlético – GO era o rival na fase dois da competição, jogo duro? Não para o Coxa, que passou com duas vitórias sobre os atleticanos.

As oitavas foram tranquilas, venceram por 4x0 a primeira partida e 1x0 na segunda o Caxias. Aí o time surpreendeu nas quartas, pois venceu o forte Palmeiras por 6x0 em casa, resultado magnífico. Perderam o jogo de volta, no Pacaembu, por 2x0, acabando com sua série de vitórias, mas passou adiante. Depois foi pedreira. Na semifinal pegou o bom time do Ceará, treinado por Vagner Mancini, e passou no sufoco, ganhando de 1x0 no Couto Pereira e assegurou sua presença na finalíssima.


As equipes têm jogado bem nesta competição. Conseguem aliar bom desempenho e resultados positivos. Serão duas partidas bem disputadas e emocionantes, sem dúvidas. Nesta primeira, no Rio de Janeiro, o Vasco joga desfalcado. Ramon e Eder Luiz não jogam, por que estão contundidos e farão falta. Enquanto isso o Coxa vai completo para a primeira decisão.

Analisando o time do Vasco as chances de título são maiores que a do Coritiba, pois tem mais jogadores que podem definir sozinhos uma partida. O meio campo é bom e conta com Felipe, Bernardo e Diego Souza, jogadores decisivos, ofensivos e muito habilidosos. No ataque Alecsandro vem se destacando após a saída do Inter, marcando gols importantes. Lá atrás Fernando Prass passa segurança ao time, podendo assegurar o zero no placar, pelo menos para o adversário.


No outro lado Edson Bastos não deixa a desejar nas traves do Coritiba. Fez defesas incríveis nos jogos com o Palmeiras e vem se destacando junto com o time. O conjunto é o forte, tem um técnico bom e revelação do ano e faz mistério sobre os titulares no primeiro jogo da final. A zaga conta com jogadores experientes e que vem jogando bem. No meio Leandro Donizete, Léo Gago e Marcos Paulo dão consistência ao setor intermediário e no ataque Anderson Aquino e Marcos Aurélio são bons jogadores, ajudados pelo centro avante Bill, matador da equipe no ano.

Paulo Cesar de Oliveira é o arbitro escolhido para apitar o jogo inicial. Protagonista de muitas polemicas em São Paulo, o juiz pode ter participação no resultado final, não por sacanagem, mas pelo seu nível fraco. Carlos Berkenbrock, de Santa Catarina, e Marcelo Carvalho Van Gasse, de São Paulo, são os assistentes. Todo o trio é do quadro FIFA brasileiro.

P.C. de Oliveira gera polêmicas, mas 
sempre está nas partidas decisivas

É jogo difícil, duro mesmo, principalmente para palpitar. Mas, porém, entretanto, irei me arriscar. O fator casa ajudará muito o Vasco, que ganha à primeira partida, com muito suor derramado para conquista-la. Provavelmente será um placar bem magro, 1x0 ou 2x1. É importante para os cariocas não sentir a falta dos machucados e impor sua camisa dentro de seus recintos.

Triunfo e vexame da semana

Triunfo!

Não há como negar que este time do Barcelona é um dos melhores da historia, tem que diga que é o melhor que já existiu, pela forma com que envolve os adversários no seu jogo e jogadas brilhantes, criadas a todo instante e de lances improváveis. A conquista de mais uma Champions League, a terceira do clube, serviu para ressaltar seu poder. A vitória sobre o Manchester United por 3x1 fez parecer fácil o futebol que os espanhóis jogam. Os gols da decisão estão abaixo:



Vexame!

A derrota do Internacional para o Ceará foi o tropeço da semana. Jogando no Beira-Rio, com todos os titulares, a equipe colorada não conseguiu passar a defesa dos nordestinos, e pior, levou gol em jogada de bola parada, após cobrança de escanteio. Apesar do mal começo no campeonato o time gaúcho brigará por uma vaga na Libertadores do próximo ano, isso se conseguir encaixar um esquema de jogo, pois individualmente possui bons jogadores. A seguir o gol da vitória do Ceará:





segunda-feira, 30 de maio de 2011

Resumão do Brasileirão: 2ª rodada

Agora sim podemos analisar um pouco melhor os times do brasileiro. Duas rodadas não definem candidatos a nada, apenas deixa claro como estão os times e talvez para o que brigarão neste ano.

Um exemplo de que duas rodadas não falam muita coisa é o Inter de Porto Alegre, que nessas duas rodadas somou apenas um ponto, no empate fora de casa contra o Santos, mas perdeu em casa para o Ceará, que provavelmente lutará para não cair. Este time do Internacional não se encaixou no brasileiro, mas tem elenco para lutar, no mínimo, pela Libertadores.


Outro que vai mal no começo é o Cruzeiro, que também possui apenas um ponto. Ganhou este ponto nesta rodada contra o Palmeiras em casa, onde qualquer um dos times poderia ter ganhado a partida, mas o empate foi o resultado mais justo. Na primeira rodada deu vexame e perdeu para o Figueirense, em gol marcado ridiculamente contra por Fábio, que jogou bola em seu próprio companheiro.

Já o Atlético-MG começou com o pé direito, vencendo os dois jogos, contra o primo paranaense, por 3x0, e, nesta rodada, o Avaí por 3x1. Jogo tranquilo pro Galo mineiro, que venceu fora de casa os avaianos somente com gols de seus zagueiros. Isso mostra a fraqueza do ataque? Não! Pois no primeiro jogo Magno Alves anotou dois dos três gols marcados em casa.

O Flamengo vai bem, até então. O empate cheio de gols com o Bahia foi bem aberto e equilibrado. Galhardo vem se destacando na lateral, assim como Bottinelli no meio, marcando gol nas duas partidas. Ronaldinho Gaúcho foi outro a anotar seu nome no placar em todos os jogos e jogando bem, principalmente contra o Avaí.


E o Grêmio não está bem, assim como seu adversário dessa rodada, o Atlético – PR. Com um ponto o time gaúcho só ganhou a partida por causa de um gol contra, em falha ridícula da zaga rubro-negra, onde o zagueiro recuou para o goleiro, que já tinha saído do gol, lance tosco. Zero. Este é o numero de pontos do time curitibano, que precisa melhorar e muito para não cair este ano.

Já o Vasco é só sorriso. Duas vitórias em dois jogos, mesmo jogando com os reservas neste fim de semana. Contra o fraquíssimo América – MG, no São Januário, os cariocas não bobearam e enfiaram três gols sem maiores problemas. Repito, jogava com os reservas por estar focado na final da Copa do Brasil, imagine se jogassem os titulares?


Atlético – GO e Fluminense fizeram a ultima partida e ambos não tem inicio bom no nacional. O Flu só ganhou com um gol duvidoso após cobrança de escanteio em que a bola não estava na marca e de acordo com a regra deve estar. Pode não mudar muito a jogada, porém é regra e deve ser seguida, consequentemente o gol teria que ser invalidado. Ambos jogaram mal nesse começo, mesmo que tenham uma vitória na competição.

Fotos: Lancenet

Corinthiano roxo? Não, grená!

Mesmo aos trancos e barrancos o Corinthians segue sem os reforços no brasileiro. Adriano, Alex e Emerson Sheik ainda não podem jogar e assim o técnico Tite vai se virando como pode no comando do time. Para essa partida, em Araraquara, o técnico enfim colocou Danilo como titular contra os reservas do Coxa, que pensa na final da copa do Brasil.


E não é que o meia finalmente jogou bem pelo alvinegro paulista? Ou melhor, ele jogou bem pelo time grená do Corinthians. Será que só jogou bom por causa da camisa vermelha, que lembra uma das cores do São Paulo, seu ex-time? Vai saber... Só sei que a tática funcionou e deu a vitória ao Corinthians.

Com a 10 Danilo chamou a pressão para si e dominou o jogo, criando as jogadas de ataque dos donos da casa, na verdade o estádio é da Ferroviária, mas temporariamente alugada ao Corinthians. Na primeira etapa foram dois cruzamentos perigosos do canhoto e em um deles o resultado foi a abertura do placar, com Paulinho, após tabela com Morais, não dando chance pro goleiro reserva do Coritiba.


E quem pensou que os sulistas dariam a vitória mole-mole para o adversário se enganou. Na segunda etapa dois titulares entrarão e deram gás ao time, que chegou ao empate em cobrança ensaiada de falta. A bola foi no meio da área e tocada na trave do outro lado, onde Leonardo, impedido, igualou o marcador.

Erro ou não do juiz o Corinthians nem pensou em arriscar, foi para cima e assegurar os três pontos e manter o 100% no começo do campeonato. E quem resolveu o jogo? É... Ele mesmo, Danilo! Depois de bola cruzada por Jorge Henrique, alvo de trocas pela diretoria alvinegra, encontrou o centro avante Danilo na área, que só tocou nela para garantir a glória aos 37 da etapa final.


Mais uma vitória suada, novamente por 2x1, mas desta vez em casa e para um adversário, em teoria mais fácil. Esse será o Corinthians até a estreia dos novos contratados, lutador dentro de campo e vencendo com garra e vitórias buscada na base de muito suor.

Fotos: Tom Dib

Sorte num dia, azar no outro

Pensando somente na Libertadores o Santos só jogou com os times reservas até então no Brasileirão, primeiro contra o Inter, quando conseguiu arrancar um empate em casa. Agora o jogo foi contra o Botafogo no Engenhão pela segunda rodada do campeonato. Se o placar igual contra o Inter foi conseguido com sorte contra os cariocas ela faltou, ou melhor, ficou na Vila Belmiro.


Todos os jogadores eram reservas, até o goleiro Aranha entrou em campo. Keirrison e Alan Patrik eram os mais próximos da titularidade, mas nada fizeram no jogo. Se bem que o atacante santista perdeu gol incrível quase na pequena área, chutando acima da meta de Jefferson. Falando nele o goleiro da Seleção foi bem na partida sem muito ânimo, mas quando precisou esteve lá.

A estreia de Elkeson pelo alvinegro carioca foi boa, conseguiu apoiar bem o ataque ,que sem Herrera e Loco Abreu perde muito, mas estes estão suspensos e devem voltar em breve. Se o ataque não conseguiu fazer muita coisa a zaga estava em campo para suprir essa deficiência. Depois de confusão na área Fabio Ferreira, jogador da base corintiana, empurrou a bola para o gol. Aranha nada pode fazer, para azar do time paulista.

Fabio Ferreira deu sorte e anotou
o único gol da partida

Em números a partida foi bem equilibrada e teve presença de pouco mais de 6 mil e duzentas pessoas, muito abaixo do que o campeonato brasileiro pode ter. São duas vitórias em dois jogos e o Botafogo segue bem das pernas, quando os reforços chegarem ficará ainda melhor. Renato, ex-Santos, já foi contratado e Gilberto (Cruzeiro) é alvo da diretoria para o meio campo. O Santos nem tenho muito o que dizer. O objetivo agora é a Libertadores e qualquer tropeço pode atrapalhar no fim do nacional, mas vale a pena correr o risco.

Fotos: Gilvan de Souza

Empate graças a São Marcos

Palmeiras e Cruzeiro se enfrentaram na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, na região metropolitana de Belo Horizonte, pois o Mineirão está em reformas pra Copa do Mundo. O começo das equipes no brasileiro foi distinto. O time da casa havia perdido por 1x0 do Figueirense lá no Sul, enquanto o alviverde recebeu o Botafogo em casa e venceu pelo mesmo placar, com belo gol do atacante Kleber.


Sem algumas peças como Wellington Paulista (Que não jogou porque é jogador do Cruzeiro), Valdívia e Lincoln o time de Felipão entrou no esquema 4-3-2-1, com Kleber isolado na frente enquanto Luan caia pelo lado esquerdo e Patrik armava, ou tentava armar, as jogadas. Já o Cruzeiro foi arrojado. Escalou três atacantes: Thiago Ribeiro, Wallyson e Brandão, com Montillo criando as jogadas.

Surtiu efeito a ofensividade dos mineiros na zaga alviverde, que teve muito trabalho em todo o jogo para barrar os ataques do time azul. Thiago Heleno usou e abusou dos carrinhos, quase todos perfeitos, mas no único que errou – na segunda etapa- quase deu gol a Ortigoza, que tentou encobrir o goleiros Marcos.
E o santo voltou pra ficar. Durante toda a partida fez defesas irreais para alguns goleiros, não para ele. Em chute de Gilberto a mais bela da primeira etapa, quando pegou um sem-pulo do lateral-meia com a mão esquerda e depois se chocou com a trave. Mas só ser bom não basta, precisa ter sorte. Pouco antes uma bola na trave assustou os palmeirenses. Wallyson chutou de fora da área, colocando curva impressionante na bola, mas os deuses do futebol estavam com Marcos neste lance e fizeram a bola bater na trave.

O duelo foi marcado pela presença
de goleiros a nível de Seleção brasileira

Os volantes do Palmeiras dominaram o meio campo no primeiro tempo, conseguindo boa troca de passes, porém, quando erravam davam bons contra-ataques ao time da casa, que assustava a defesa. Entretanto, quando chegavam à frente não conseguiam acertar o gol, principalmente com Brandão, que teve partida péssima.

Na volta do segundo tempo o 9 cruzeirense ficou no vestiário, entrando Anselmo Ramon, outro personagem principal da partida. Logo no começo uma chance incrível para o atacante, que conseguiu tropeçar na bola com o gol livre e mandando a chance para linha de fundo, bizarro! Quem não faz leva. Luan, em contra ataque rápido dos visitantes chutou a bola de fora da área, que graças a uma pingada antes do chute entrou no ângulo do goleiro Fábio, da Seleção brasileira. Aí a sorte veio para o camisa 18 do Cruzeiro. Esse sim dava dor de cabeça pra zaga verde, criou chances boas e finalizou com perigo. Até que, em cobrança de escanteio conseguiu o gol de empate.


A partida estava muito mais pra vitória do Cruzeiro do que pro Palmeiras, mas o time da casa não aproveitou a superioridade ofensiva. Não conseguiu passar duas vezes pela zaga alviverde e pelo goleiraço São Marcos, nome do jogo, que cravou um ponto para os palestrinos.

domingo, 29 de maio de 2011

Para sempre na história!

Mais um jogo qualquer de futebol, nada além disso. Pelo menos é o que passava o grande time do Barcelona ao encarar o Manchester United pela final da Champions League, neste sábado. Ofensivo como sempre o Barça teve apenas uma mudança na escalação, a entrada de Abidal na lateral esquerda no lugar do bom zagueiro e capitão Puyol. O United também foi ofensivo na escalação, com apenas um volante marcador: Carrick.


Parecia brincadeira de criança o domínio inicial dos espanhóis sobre os Red Devils, conseguindo quase 70% da posse de bola rapidamente. Enquanto tinha completado cerca de 150 passes o United conseguiu apenas 66, número assustador que evidencia, cada vez mais, a força de imposição desta equipe do Barça.

Assim como disse o parceiro João Vitor Cirilo: "Xavi é comandante, Iniesta é maestro, e Messi é Messi". O time espanhol é dos melhores. É futebol para marcar época, assim como as Seleções da Hungria e Holanda. A individualidade é o ponto forte, pois tem alguns dos melhores jogadores do mundo, imagina então o conjunto de um time deste nível? Fantástico!


Alguns dizem que o Manchester foi fraco, que Ferguson não quis arriscar e pagou em campo. Mas, cá entre nós, quem consegue parar esse time barcenolástico? Disseram que só o United faria isso, mas pelo que vimos nem ele é capaz de tamanha superação. Parece que só tivemos o Barça em campo, porém, foi praticamente o que aconteceu. Domínio pleno dos catalães. Certo que bobearam uma vez e tomaram um gol, mostrando a eficiência do United: uma chance um gol. Entretanto, a partida e a bola estavam nas mãos, quer dizer, nos pés de Messi e seus companheiros.

O primeiro gol nasceu da visão de jogo de Xavi (E que visão!) que encontrou num passe milimétrico Pedro de cara para Van Der Sar, atual ex-goleiro dos Reds, que nada pode fazer, e o 1x0 foi imposto. Pouco depois, o Manchester apertou saída de bola do adversário e conseguiu retomá-la no ataque. Usando passes rápidos chegou até a grande área com Rooney, que marcou belo gol, típico do Barcelona, para empatar o jogo.

A final foi a despedida do goleiro
Van Der Sar do futebol apos 21 anos.

Tudo igual até o começo do segundo tempo. Nenhuma mudança nas equipes, o que significa que os espanhóis seguiam jogando o que sabem, e fazem com tanta facilidade que parece ser tranquilo para qualquer um fazer o que eles fazem. Mas, evidentemente não é. Prova disso são as canetas que Messi deu no jogo, duas pinturas de jogadas ou então, ‘jogadas de placa’.

Em seu campo no começo do segundo tempo nada pode fazer o United a não ser ver as trocas de passes e tentar interceptar algumas delas, tarefa difícil. Messi jogada solto, até demais, pelo centro do ataque e sempre via o gol livre para bater, mas na maioria das vezes preferia tocar. Disse na maioria, pois decidiu chutar uma única vez e o que aconteceu...?


Gol do Barça! Bobear com o melhor jogador do mundo dá nisso. Villa ainda fez seu gol, outra pintura da partida. Dominou bola no começo da área e a colocou, praticamente com as mãos, no ângulo do goleiro veterano, que se aposentou depois do jogo. Sem se entregar Ferguson colocou Nani para tentar arriscar algo no meio da etapa complementar. Incomodou, mas não o suficiente para conseguir igualar o placar.

Na entrega das medalhas uma atitude, ou mais uma, brilhante do time espanhol. Puyol, capitão a anos da equipe, que entrou na segunda etapa cedeu a faixa de capitão para o companheiro Abidal, que ha alguns meses conseguiu vencer um câncer e voltou ha pouco tempo aos campos. Com isso o francês, capitão temporário, levantou a taça de mais uma conquista catalã.


Partida excepcional, não só do Barça, mas ela como um todo. O United poderia ter dificultado mais, porém, foi um jogo épico em que se sobressaiu o melhor futebol, o futebol bonito em relação ao futebol eficiente dos Red Devils. Já marcou época, mas com certeza ainda tem muito o que conquistar esta equipe campeã do Barcelona. Será que encontrará o Santos no mundial, fazendo o tão esperado encontro Messi Neymar? Vamos torcer para que se torne verdade.

Fotos: EFE / Reuters / AFP

Emoção e ousadia pura!

Sem intervalos a Formula 1 teve mais um grande prêmio, o segundo em dois fins de semana.  O deste domingo é especial, afinal estamos falando do GP de Mônaco, que chega a ser mais velho até que a competição. Ontem nos treinos tivemos as preliminares de como seria a corrida, com os pilotos arriscando tudo nas voltas para conseguir melhor posição no grid, por conta da pouca possibilidade de ultrapassagens na corrida.


Na verdade existia esse tabu de não ter troca de posições no decorrer do grande prêmio, pois logo na primeira volta Schumacher fez manobra simplesmente brilhante sobre Hamilton na curva do Hotel Harpin, feita em baixa velocidade, mas Schumi aproveitou a bobeira do inglês e cortou por dentro da zebra e passou limpo.

Falando em Hamilton, ele foi o protagonista de algumas confusões no decorrer da corrida. A primeira foi com Felipe Massa, quando o apressadinho da McLaren, na mesma curva que foi deixado pra trás por Schumi, tentou e conseguiu forçar a ultrapassagem sobre massa. Forçou tanto que bateu, danificando o carro do brasileiro que bateu no túnel por conta dos danos sofridos por sua Ferrari.

Schumi também abandonou, mas sem muitas explicações e, principalmente, sem confusão. Prestes a passar pela entrada do pit e completar mais uma volta a Mercedes do alemão apagou, não quis mais leva-lo a lugar nenhum. Enquanto tudo isso acontecia Vettel seguia na liderança, assim como começou. Alonso, Button e Webber viam atrás, um tentando passar o outro.


Até que, a confusão mor do GP, aconteceu. A batida aconteceu faltando cinco voltas para o fim e contou como protagonistas Alguersuari e Petrov. Este último precisou ser levado para o hospital por conta de fortes dores na perna, mas nada grave segundo as informações. Com tanta sujeira na pista a bandeira vermelha e a paralização foram inevitáveis.

O problema de ter parado não foi exatamente o ato de pausar a corrida, mas sim a ação de algumas equipes. Vettel e Alonso estavam com pneus mais do que desgastados e sofreriam seriamente com isso nas próximas voltas e aproveitaram o ‘tempo técnico’ para substituí-los, autorizados pela FIA. Quem se deu mal nessa jogada foi o Button, que vinha logo atrás deles e com carro mais inteiro, e seguiu da mesma forma, sem se beneficiar enquanto esperava a limpeza da pista.

A corrida recomeçou, mas não mudou. Com muita facilidade, sendo até surpreendente, o alemão ficou na frente dos demais pilotos, não só nessa corrida, mas em todas neste ano. Surpreendente não por sua habilidade e sim pois dois anos antes era difícil imaginar que brotaria um grande nome na F1 que deixaria tantos grandes corredores para trás. Vettel venceu mais uma, a quinta na temporada, e se mantém na ponta do campeonato de pilotos, assim como sua equipe lidera a de construtores. 



Confira o resultado final do GP de Mônaco, em Monte Carlo (260,520 quilômetros):
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 78 voltas em 2h09m38s373
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1s138
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 2s378
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 23s100
5 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 26s900
6 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 27s200
7 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
8 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 1 volta
9 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1 volta10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
11 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 2 voltas
13 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas
14 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
15 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
16 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
17 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
18 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 5 voltas/acidente
Não completaram a prova:
Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 11 voltas/acidente
Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 12 voltas/acidente
Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 46 voltas/acidenteMichael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 46 voltas/motor
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 48 voltas/suspensão
Não largou:
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - acidente no treino classificatório
Melhor volta: Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m16s234, na 78ª

Fotos: AP/ Reuters/ AFP

Lucas e mais 10!

São Paulo e Figueirense foram até o Morumbi para decidir qual clube seguiria 100% no Brasileirão. O time paulista iniciou o campeonato vencendo o Fluminense, fora de casa, por 2x0, enquanto o Figueira surpreendeu e jogando em casa passou pelo fortíssimo Cruzeiro , pelo placar de 1x0.


Em noite fria na capital paulista a partida não poderia ser diferente. Como tradicionalmente jogam os visitantes, o time do Sul brasileiro armou sua defesa e dificultou demais a vida dos sudestinos tricolores, que não conseguiam criar nada e a barreira do adversário complicou as coisas. Sem muita criatividade o jogo nada apresentou no primeiro tempo, que não aqueceu e nada os poucos torcedores que se arriscaram a encarar a friaca para ver seu time do coração.

Para a parte complementar Carpegiani jogou seu ego para longe do banco de reservas e atendeu a torcida, pondo Rivaldo em campo já no pontapé do segundo tempo. O meia, junto com Lucas, deram animo ao time, mas não o suficiente para resolver de ver a parada, demorando a conseguir algo.

Conseguiram, ou melhor conseguiu algo. Lucas, o futuro 10 da seleção (Ou 8, se Ganso estiver bem), outra vez foi imprescindível para a vitória do São Paulo e pela conquista dos três pontos que podem resolver e fazer a diferença lá na frente. Aos 47 o jovem jogador pegou bola de frente para o gol e não pensou duas vezes: chutou. A bola fez curva indefensável para o goleiro e calou as vaias aleatórias da torcida.


Se ontem os jogadores ganharam bicho todos deveriam dá-lo para Lucas. Sim, o time que venceu, mas tudo graças ao antes chamado Marcelinho, pelas origens no Corinthians. Após vencer outra partida o São Paulo segue na ponta de cima do nacional e confirma estar forte na briga pelo título, mostrando que mesmo em jogos não brilhantes, futebolisticamente falando, consegue vencer.

Fotos: Miguel Schincariol

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Apostas do Cartola F.C

Texto meu e com palpites do parceiro João Vitor, de Belo Horizonte.

Nobres companheiros de vício, chegou à segunda rodada do Brasileirão e com ela também a segunda do Cartola. Muitos jogadores surpreenderam, alguns positivamente e a maioria negativamente, mas são apostas e estamos sujeitos a isso. Vamos enfim aos jogadores que tem maiores chances de renderem neste fim de semana:

Goleiros:

Renan (Avaí) – O jogador teve péssima pontuação na primeira partida, 5.3 pontos negativos e decepcionou. Entretanto, é um excelente goleiro e vem se destacando. Contra o Atlético – MG tem grandes chances de ir bem, pois seu time joga a primeira partida com os titulares. Basta soltar 4,26 cartoletas para tê-lo em seu time. 


Lauro (Internacional) – Essa é a estreia do jogador e justo contra o Ceará, recém-eliminado da Copa do Brasil. Tem tudo para asseguram alguns pontos valiosos para os treinadores do cartola. Barato, está valendo C$ 6.
Júlio César (Corinthians) – Um dos piores desempenhos iniciais do cartola, teve seu valor diminuído em quase 6.5 pontos, mas contra o time reserva do Coxa pode adquirir parte do que foi perdido. Custa C$ 11.73.
Márcio (Atlético GO) Volta de lesão e enfrenta, em casa, um Fluminense em crise. E, além de tudo, cobra faltas. Aposta do amigo João Vitor. Está valendo 12.70 cartoletas.


Zagueiros:

Thiago Heleno (Palmeiras) – Um dos titulares da equipe que levou apenas seis gols no campeonato paulista, Thiago passa segurança na retaguarda alviverde, que raramente sofre gols. Aposta certa de pontuação. C$ 11.28 é quanto vale o ‘Monstro Heleno’, como é chamado pela torcida palmeirense. 


Antônio Carlos (Botafogo) Tem fama de zagueiro artilheiro. Além disso, o Fogão joga em casa contra os reservas do Santos. Custa C$ 9,27. João Vitor é o apostador.
Rodrigo (Internacional) O Colorado joga em casa, contra um Ceará vindo de eliminação recente da Copa do Brasil. Tem tudo para não sofrer gols. Vale C$ 14. Outra sugestão de João Vitor.
David Brás (Flamengo) – Enfrente o fraco ataque do Bahia, mesmo fora de casa tem tudo para defender bem o Flamengo e os times do Cartola. Tem o valor de 13.75 cartoletas.


Laterais:

Mariano (Fluminense) – Jogador decisivo no ano passado para o título tricolor e escolhido melhor lateral da posição, jogando contra o fraco Atlético de Goiás deve se destacar pela primeira vez no brasileiro. Mesmo caindo, vale C$ 13.37.

Alessandro (Corinthians) – O time paulista recebe os reservar do Coritiba. Alessandro é bom apoiador e defende bem, grandes chances pontuar bem. Seu valor é de 12.18 cartoletas. João Vitor é o apostador que defende a presença o lateral na sua equipe.
Cicinho (Palmeiras) – Volta de lesão e foi muito bem no paulistão. Conseguiu marcar Neymar quando foi preciso, além de ter bom desempenho no ataque. Custa C$ 7.
Márcio Careca (Vasco) – No ano passado surpreendeu com o Guarani, ao menos no cartola, pois sempre teve pontuação boa para o desempenho do time me campo. Joga contra o Figueirense em casa e vale 3.96 no cartola.


Meio Campistas

Conca (Fluminense) – O craque do brasileiro foi apagado pelo São Paulo em pleno Rio de Janeiro, mas agora, contra o Atlético – GO terá mais chances de desencantar e pontuar bem na rodada. Custa 21,59 cartoletas.
Casemiro (São Paulo) – Ataca e defende com mesma qualidade e eficiência, além disso, joga contra o fraco Figueirense em casa. Mais requisitos para pontuar bem são difíceis. Bem valorizado, vale C$ 16.59.

Paulo Baier (Atlético – PR) – Dono do meio campo atleticano, o veterano jogador teve desempenho fraco neste jogo passado, mas é sempre perigoso em bolas paradas, podendo dar assistências e fazer gols. Caiu bastante e é comprado por 11.73 atualmente.


Elkeson (Botafogo) – Jogador recém-contratado, joga sua primeira partida nessa rodada pelo time. O adversário são os reservas do Santos no Rio, facilitando assim a sua vida e aumentando as apostas em um bom jogo do meia. Começa valendo C$ 8. Dica do amigo João Vitor.
Marquinhos Paraná (Cruzeiro) – Esse sim foi péssimo no primeiro jogo. Seu valor caiu mais que a metade em falha que teve no gol do Figueirense. Apesar disso é bom jogador, recebe o Palmeiras em casa e deve render cartoletas, além de pontuar bem. Custa C$ 7.62.


Atacantes:
Leandro Damião (Internacional) – Assim como seu companheiro de zaga, pode render e muito bem nessa rodada, contra o fraco Ceará em casa. Vale 16.21 cartoletas.
Liédson (Corinthians) É certeza de gols, artilheiro nato e está sempre incomodando a defesa adversária. Joga em casa, o que facilita muito o seu desempenho. Custa C$ 20.62 e é lembrado por João Vitor.


William (Avaí) – É outro homem referência, mas no Avaí e sempre visado pelos companheiros. Contra a defesa do Atlético – MG, que não passa segurança para parte da torcida, principalmente pelas laterais, pode conseguir beliscar alguns gols. Está valendo C$ 7.


Fred (Fluminense) – Apesar do valor alto é uma das apostas mais certas do cartola. Quase sempre tem desempenho bom e faz gols nas partidas. Vale C$ 22, mas o risco pode render alguns pontos .
Felipe (Atlético - GO) - Minha barbadinha da rodada é esta. Joga em casa, contra o Flu. Vale C$7.25. Assim definiu João Vitor para sua aposta no ataque.

Lances pelo Mundo

Bizarro!

Alguém imaginou ver um gol contra no Handebol? Por incrível que pareça isso aconteceu:



Hors Concours!

O gol de Anderson Aquino merece destaque nesta semana. Não foi só a beleza da jogada e da finalização que se sobressaem. Neste jogo o vencedor passaria a final da Copa do Brasil, naquele momento a partida estava 0x0 e seguiria para os pênaltis, até que, o atacante do Coxa criou este belo gol:



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para que existe a janela?

Desde sempre a CBF deixou claro as datas que os clubes poderiam começar e terminar de inscrever jogadores em seus elencos para várias competições. De um tempo para cá, cerca de dois anos, este período, que era bem definido, começou a ser modificado baseado nos interesses instantâneos dos clubes brasileiros.


Nessa semana aconteceu o mesmo, a federação nacional de futebol antecipou a janela, em teoria, por vontade própria. Mas ficou muito claro que é por interesse de alguns clubes que contrataram jogadores do exterior e querem a sua presença em campo o quanto antes.

Atlético – MG, Corinthians, Grêmio e Vasco são alguns dos que certamente serão beneficiados, pois já concretizaram negociações com jogadores que atuavam fora do país. Além deles outros clubes trarão peças para seus times de fora e também ganharão com esta antecipação.

O problema em questão não é trazer jogadores de fora ou a repatriações de velhos conhecidos. O que deve ser discutido é: se existe uma data pré-determinada, porque não é respeitada? Se sempre adiantarão a sua abertura não é melhor defini-la depois do termino dos estaduais, ou então, não definir nada?


Mais uma vez o 'bom' jeitinho brasileiro está em um tema. Sempre tentando se dar bem os clubes forçam com que seja definida uma data mais cedo do que a prevista, argumentando que com isso o campeonato se torna ainda mais competitivo e disputado, fortalecendo o futebol nacional.

Sinceramente, desculpas esfarrapadas para se avantajar em cima de algo ouvimos todos os dias e estamos cansados disso. Se existe algo definido deve ser respeitado independente de quaisquer circunstâncias. Times brasileiros e CBF, vamos ter seriedade, por favor!

Neymar decide novamente

Momentos decisivos na Libertadores. Nesta quarta, 25, o Santos recebeu no Pacaembu a equipe do Cerro Porteño, em partida valida pelo jogo de ida das semifinais da competição Sul-Americana. Como anfitrião o time brasileiro não quis deixar o adversário por as manguinhas de fora e foi cumprir com o seu objetivo: vencer e bem para definir aqui a classificação.


O placar final não foi exatamente este, mas o número de chances criadas e desperdiçadas foi grande. No começo o Cerro até teve algumas chances, apostando em jogadas de bola parada ensaiadas, que apesar da obviedade deram certo sufoco na zaga santista, mas não conseguiu impor números no marcador.

Rafael salvou lá atrás quando foi preciso. Em uma cobrança de falta o camisa 1 fez brilhante defesa em cabeceio a queima luvas do atacante do time paraguaio. A zaga alvinegra foi bem na partida, bem consistente, mesmo com as decidas de Léo e Pará. O último era mais coberto pelos zagueiros do que Léo, que voltava para marcar. Uma ou outra jogada do Cerro surgiu ali no canto do lateral direito, porém, não foram efetivas.

Mais uma vez o meio campo também foi muito bem. Os volantes da equipe (Arouca, Danilo e Adriano) fizeram bem os dois papeis, tanto ofensivo como defensivo, favorecendo e muito na criação e até mesmo na definição de jogadas. Apesar de não tem um meia de ofício, como Ganso ou Alan Patrik (que ficou no banco), os jogadores que entraram fizeram bem seu papel e deram liberdade para os companheiros criarem mais, sem que um jogador ficasse sobrecarregado.


Neymar não conta. O craque faz o que quer no jogo. Claro que existe uma ‘neymardependencia’, entretanto, que time não teria? Um jogador com tanta habilidade é decisivo para uma equipe, porque não aproveitar isso? Em contra partida, Zé Eduardo realmente não vive bom momento com as traves. EM mais uma partida o atacante não marcou gols e perdeu chances, mas fez papel tático muito importante, puxando parte da marcação do adversário.

Quando Zé puxava um marcador as coisas ficavam ‘simples’ para Neymar, pois ‘somente’ dois zagueiros o acompanhavam. O que são dois zagueiros para o 11? Num dos lances ofensivos da segunda etapa ele tinha três em sua frente. Passou limpo pelo primeiro, cortou para dentro e o segundo também se foi, quando o terceiro chegou ele tocou para o companheiro. A jogada não deu em nada, porém deixou claro a facilidade de jogo do garoto.

No momento do gol adivinha quem criou a jogada? Ele mesmo. Neymar, dominou bola na entrada da área, cortou por fora e passou pelos defensores, quando a bola estava prestes a sair pela linha de fundo cruzou, ou melhor, colocou a bola na cabeça de Edu Dracena, que acertou a trave e a bola pingou dentro do gol. 1x0 tranquilo, que poderia ter tido um resultado bem mais tranquilo.


No fim do jogo, exatamente no lance final, Alan Patrik perdeu de maneira bizarra o que seria o segundo gol brasileiro. Sim, o goleiro adversário tem seus méritos, entretanto, o meia santista jogou a bola em cima do arqueiro, sendo que se chutasse para o lado poderia ter deixado a equipe com vida mais fácil.

Apesar das numerosas perdas de gol o resultado foi satisfatório. Em casa o importante é não levar gols em um campeonato de mata-mata quando o gol fora tem valor maior que o marcado em casa. A partida ainda esta aberta, qualquer resultado é possível lá em Assunção, lá no Paraguai. Bom início para o Santos, basta agora manter o jogo e o placar favorável.

Fotos: Ivan Storti / Tom Dib

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Triunfo e vexame da semana

Triunfo!

O Corinthians surpreendeu. Jogando mal e perdendo para o Grêmio por 1x0 o time paulista encontrou forças e dois gols, como já dito no texto do jogo. Leva o ‘título’ do Triunfo da rodada pela dificuldade de enfrentar e vencer o time tricolor no Olímpico, ainda mais quando o placar estava adverso.  A seguir os gols da partida:



Vexame!

Ao mesmo tempo o Vexame poderia ser o Triunfo da rodada, dependendo apenas do time pego como ‘cobaia’. Figueirense e Cruzeiro se enfrentaram no Sul e o time Mineiro, indiscutivelmente favorito, foi surpreendido pelos donos da casa e perderam por 1x0, em gol de falha esquisita do goleiro Fábio e da zaga azul:



terça-feira, 24 de maio de 2011

Boa vitória, mas sem Rogério

Tendo inicio complicado o São Paulo foi ao Rio de Janeiro, no estádio São Januário, para encarar o time da ‘casa’, o Fluminense, atual campeão brasileiro, mas time instável.


De time de guerreiros na classificação heroica na primeira fase da Liberta a time sem-vergonha, eliminado nas oitavas-de-final, mesmo tendo ganhado o primeiro jogo por 3x1. Este é o Flu, time me que a logica é não seguir raciocínio algum. Tarefa Dura para o São Paulo? Nem tanto.

Nesta primeira rodada o time carioca foi covarde e ‘sem-vergonha’, como a própria torcida o definiu. Apesar de dono da casa ele mais parecia visitante, não só por jogar no estádio vascaíno, mas também pelo fraco desempenho geral e principalmente ofensivo.


Pouco bobo o tricolor paulista não hesitou e foi pra cima, mesmo tendo só um atacante na escalação, porém, com Lucas e Casemiro o time estava muito ofensivo. Dagoberto e Lucas foram os autores dos gols da partida em que Rogério Ceni saiu machucado, entrando Denis em seu lugar. Sendo a jogada do jovem meia uma pintura, golaço de placa!

Sem problemas maiores nem tendo sua vitória ameaçada o começo da equipe hexacampeã do nacional foi melhor que o possível, entrando novamente como candidato ao título.

Foto: Cleber Mendes

Caiu? É pênalti!

Mais uma vez na história o Corinthians abriu sua participação no Brasileirão jogando contra seu carrasco do descenso, o Grêmio, fora de casa. Pela eliminação da Libertadores os dois times focam como nunca o brasileiro.


O vexame corintiano foi dos maiores já existentes, sendo o primeiro time brasileiro a cair na pré-Libertadores, eliminado pelo Tolima. Já o Grêmio se despediu mais tarde, nas oitavas-de-final da competição Sul-Americana. Pressão não falta a ambos, mas falta saber quem lidará melhor com sua torcida.

Nesta partida o domínio foi gremista, fazendo o fatos casa se sobressair ao visitante, adepto da tática do contra-ataque e jogando no erro alheio. A partida, em sua primeira etapa, foi dura, mas de se assistir, chegando a dar sono no mais acordado torcedor.

Os lances polêmicos e decisivos ficaram para a parte final. O primeiro foi a favor dos tricolores, quando um jogador do time gaúcho foi, levemente, deslocado na área. Para mim não foi nada, porém, pênalti marcado pelo juiz. Douglas partiu e marcou o primeiro gol.

Depois disso, a outra polemica ficou para o outro lado. Liédson, na grande área, cortou o zagueiro e foi pisado pelo adversário da casa. Discutível. Muito discutível, mas também assinalado pelo árbitro. Chicão foi lá e empatou a parada.


Em jogada pouco comum o Corinthians fez brotar o gol da vitória. Cobrança de lateral no campo de ataque para os alvinegros, reposição rápida de bola que pegou desprevenida a zaga, mas não Liédson, que aproveitou desvio de um companheiro e fez seu primeiro gol no campeonato, o segundo dos paulistas na partida.

Jogando feio e até mesmo inseguro, o Corinthians fez surgir a vitória fora de casa, contra um time forte, copeiro e forçado pelos torcedores a conquista do nacional. Estreia com mais sorte é muito improvável.

Foto: Ricardo Rimoli

Empate com cara de vitória

O primeiro clube paulista a adentrar nos gramados pelo nacional de 2011 foi o campeão estadual. Jogando com toda a equipe reserva, por causa da Libertadores, a tarefa era dura: parar um dos melhores elencos do país, o Internacional de Porto Alegre.


De ponta a ponta a escalação do Peixe contava com jogadores não tão prestigiados pela torcida, como Keirrison, atacante que enfrenta má fase e não convertia gols a algumas rodadas. Em contra partida o colorado veio completo e com foco definido: a conquista do nacional, para acalmar a torcida por sair ridiculamente da Libertadores, perdendo em casa para o Peñarol. Nada melhor que começar a disputa pelo título com a vitória e três pontos importantes.

Banco no Santos, mas titulares em muitos times brasileiros, esses foram os jogadores que apertaram e ‘colocaram o Inter contra a parede’, fazendo uma partida extremamente equilibrada.

Tiago Luiz, atacante santista quase cria grande chance de gol, quando cortou o zagueiro do Inter, mas foi derrubado e o penal confirmado. Keirrison foi para a cobrança e com peso nas costas. Saiu com um gol e aliviado por ter, finalmente, desencantado.


O jogo seguiu o mesmo. Nem Santos nem Inter sentiram o gol e mantiveram o desempenho das equipes. Mais experiente o time gaúcho pressionava com mais perigo, conseguindo chegar ao empate com Zé Roberto, após bola que cruzou a área.

Pegando apenas as escalações como base o empate, para o Santos valeu praticamente como uma vitória, arrancando um ponto decisivo na partida. Enquanto isso, o Inter deixou de ganhar dois, o motivo disso é a escalação do time reserva dos paulistas. Bom começo para um, nem tanto para outro.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Análise da rodada 1

Mais uma vez este Campeonato Brasileiro tem tudo para ser o mais disputado da história. O começo, no sábado, mostrou que gás não faltava aos clubes, sendo que os primeiros jogos tiveram boa média de gols.

Atlético – MG e Flamengo iniciaram da melhor forma possível, vencendo e convencendo. O time de Minas não deu conta da presença do irmão paranaense e liberou o time em campo e o placar junto com ele, fazendo 3x0 na boa.

No mesmo horário o Fla enfrentou o bom time do Avaí, semifinalista da Copa do Brasil, por este motivo entrou com reservas e pagou pela aposta, levando sonoro 4x0, na melhor apresentação de Ronaldinho Gaúcho com a camisa 10 Rubro-Negra. Vasco também entrou pela primeira vez no gramado sábado, jogando com o Ceará, em outra partida tranquila para o time de maior expressão. 3x0 tranquilo na segunda etapa.

Decepção para o lado azul de Minas. O Cruzeiro perdeu logo na estreia para o fraco Figueirense, ficando com o tropeço da rodada e deixando em dúvida se o verdadeiro time de Cuca é o da primeira fase da Libertadores ou o eliminado pelo comum Once Caldas. O outro mineiro, o América, suou, mas venceu o também recém-agregado a Série A Bahia, jogando na Arena do Jacaré.


Mais dois times entraram com reservas. Em Santos, o time da casa poupou os onze titulares, pensando na liberta, e encarou o Internacional em casa, conseguindo segurar um empate, ótimo resultado para os paulistas e chance jogada fora do colorado de começar bem. Visando a final da Copa do Brasil o Coritiba recebeu o Atlético – GO em partida muito equilibrada mesmo jogando com os reservas. Perdeu apenas por falta de sorte, ou muita do atacante Marcão.

Os grandes paulistas começaram bem. O desfalcado Palmeiras jogou em São José do Rio Preto contra o fraco Botafogo e não decepcionou, venceu por placar anoréxico de 1x0, mas levou os três pontos. Já Corinthians e São Paulo jogaram fora e tinham tarefas difíceis. O tricolor paulista encarou o tricolor carioca, ultimo campeão nacional, que jogou como time pequeno e perdeu em casa por 2x0, gols de Dagoberto e Lucas.

Mais uma vez o alvinegro da capital paulista começou o Brasileirão jogando fora de casa com o Grêmio, padrão nos últimos anos. Jogo duro, em campo e de se assistir. De forma incrível o Corinthians encontrou a virada evenceu o time gaúcho, tendo dois pênaltis duvidosos na partida.

A rodada foi boa, principalmente no sábado, e confirmou a expectativa de muitos times começando bem e pressionados pela perda de títulos como a Libertadores e Copa do Brasil, deixando assim o Campeonato Nacional mais competitivo e de importância ainda maior.

domingo, 22 de maio de 2011

O dia era do Gladiador

A estreia do Palmeiras foi comum no campeonato brasileiro. Jogando em São José do Rio Preto, por conta da punição de dois jogos do time paulista, os times entraram bem desfalcados. Loco Abreu, Herrera e o técnico Caio Júnior cumpriram suspenção na partida, enquanto que pelo Palmeiras Valdívia, Lincoln, Cicinho e mais alguns não jogaram por conta de lesões.


Na partida número 102 pela equipe, o atacante Kleber foi homenageado pela 100ª atuação (Ironia a demora de dois jogos?) com camisa especial, com detalhes em dourado e o nome de ‘Gladiador’ na parte de trás. Este foi o destaque do jogo.

Foi uma atuação feia das equipes, feia mesmo, sem nada criado na primeira etapa, muito por causa das ausências nas escalações. Pra variar, a melhor forma encontrada pelo time da casa de incomodar o adversário era nas bolas paradas de Marcos Assunção, sempre perigosas, mas não efetivas neste domingo.

O jogo mudou um pouco com a saída de Tinga e a entrada de Patrik pelo Palmeiras, em que o meia tentou a criação de mais jogadas e arriscar um pouco mais. O Botafogo era o mesmo, jogava o jogo sem muita vontade e a que existia parava na falta de habilidade de alguns jogadores.


Kleber fez o único lance concluído com êxito. O atacante recebeu bola na entrada da área após passe de Adriano MJ, cortou o zagueiro e enfiou um canudo de pé esquerdo. Jefferson, goleiro da Seleção, que foi muito bem no jogo, nada pode fazer e o marcador foi aberto e decretado. O destaque positivo foi a volta do volante Pierre ao time da capital paulista, que após grande tempo no estaleiro teve volta apagada, mas grande feito o seu retorno.

Com a vitória o Palmeiras começa bem o brasileiro. Pode agora se preparar com tranquilidade durante toda a semana para a próxima partida pelo nacional, que será contra o Cruzeiro que decepcionou na estreia. Já o Botafogo tem que abrir o olho. O time não é bom, precisa de reforços urgentemente se não maus momentos estão à espera da equipe.

Fotos: Celio Messias